segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Análise: Videodrome - A Síndrome do Vídeo (Videodrome, 1983)




Direção: David Cronenberg
Roteiro: David Cronenberg
Elenco: James Woods, Deborah Harry, Peter Dvorsky, Jack Creley, Sonja Smits,
Duração: 87 minutos
Gênero: Terror / Ficção Científica
Países: Canadá
Idiomas: Inglês
Resumo: A vida do produtor Max Renn muda no momento em que ele descobre um programa de televisão chamado Videodrome.

Lançado em 1983, Videodrome conta a história de Max Renn (James Woods), produtor de um pequeno canal de televisão que sobrevive através da transmissão de pornografia, violência e outras atrações que não seriam encontradas em um canal convencional.


 
 
É nesse ponto que Max, com a ajuda de um técnico especialista na captura de sinais piratas, descobre um programa chamado Videodrome, que mostra pessoas sendo torturadas e assassinadas. A princípio, ele imagina que o sinal veio da Malásia, e pensa não passar de uma produção “normal”. Mas, ao se dar conta de que tudo aquilo é real e descobrir que estava vindo de Pittsburgh, nos EUA, ele começa a perseguir a perturbadora verdade por trás da transmissão.
 
 
O filme é apresentado essencialmente sob a visão de Max, e ele interage com alguns personagens importantes, como: Harlan (Peter Dvorsky), o já citado técnico responsável pela captura do sinal; Brian O’blivion (Jack Creley), um professor que só se comunica através da televisão e sua filha, Bianca O’blivion (Sonja Smits), que cuida dos interesses do pai; Barry Convex (Leslie Carlson), o responsável pela transmissão do sinalpor fim, e com grande destaque, aparece Nicki Brand (Deborah Harry), apresentadora de rádio que se envolve com Max e acaba mostrando um grande interesse pelo programa recém descoberto, tanto que resolve fazer testes para participar do mesmo.

 
 
Videodrome é um filme que se destaca muito por seus efeitos visuais, como ocorre em praticamente todos os filmes de David Cronenberg. Apesar de os efeitos já possuírem quase 30 anos, ainda estão bem críveis e conseguem impressionar e até mesmo repugnar em certos momentos. Claro que uma ou outra cena ficou com os efeitos datados, mas, no geral, esse é um ponto fortíssimo do filme.
 
 
Em suma, David Cronenberg criou mais uma obra complexa, com uma história que desafia e envolve o telespectador, contendo algumas reviravoltas e com toques de surrealismo. O roteiro aborda assuntos que são extremamente atuais, como a dependência que a televisão – e a internet, nos dias atuais – causa nas pessoas, bem como a curiosidade do ser humano pela violência. Embora tenha feito filmes bem mais "tradicionais" recentemente, o diretor merece ter seu trabalho acompanhado.
  

 

 





Clique no botão abaixo para ver o trailer do filme:

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