O
ramo de sci-fi/terror vem cada vez ficando pior nos cinemas, com
pouquíssimas opções válidas
lançadas nos últimos tempos.
Já na televisão, vez ou
outra temos alguma série que se destaca nestas áreas e,
recentemente, foi lançada The Strain,
que apesar de tratar dos já batidos vampiros, cria uma trama
interessante por trás de tudo.
A
série é baseada no livro homônimo de Chuck Hogan e Guillermo Del
Toro (que é responsável pela obra-prima O Labirinto do
Fauno), e começa quando um
vírus se espalha por Nova York através
de um avião vindo de Berlim. É interessante notar que os
personagens principais da
série são cientistas e tentar analisar o vampirismo sempre pelo
viés científico (com uma única exceção). Só quando as coisas
vão ficando mais graves é que eles começam a falar em balas de
prata e coisas do tipo.
No
elenco temos Sean Astin (O Sam da trilogia O Senhor dos
Anéis), Corey Stoll (de House
Of Cards), David Bradley (que
recentemente interpretou o maldito Walder Frey em Game Of
Thrones) e Mia Maestro.
Atualmente está sendo exibida a sua primeira temporada nos EUA, e,
na data desta postagem, o último episódio exibido foi o 7, cujos
comentários farei seguir:
Episódio
1x07 – For Services Rendered (Spoilers)
Um
episódio que, no geral, foi bem interessante, principalmente por
causa do final. Houve a interessante perseguição do grupo ao
Eichhorst, mas os flashbacks
do Setrakian deram
uma quebrada no ritmo - no
entanto, eles foram
importantes por mostrar o
envolvimento entre ele e Eichhorst.
Uma
ressalva que faço é referente a algumas atitudes idiotas que os
personagens tomam (e isso, vez ou outra, vem
se repetindo): Alguém me
explica em que mundo um taxista vê um monstro soltando uma cobra
bizarra da boca e resolve sacar um 38 e meter bala nele? (Isso porque
o taxista estava dentro do carro fechado. Bastava dar partida e ir
embora)
Outra
coisa que até essa altura parece meio forçada é a inclusão dos
personagens latinos (Gus e Felix). Até o momento eles tiveram
importância quase nula para a história. Parando pra pensar, o
Felix realmente foi um zero
à esquerda. O Gus teve a
importância de carregar o caixão com o monstro, mas nem precisava
ter sido ele, pois o ponto mais importante do acontecimento foi o
fato do Jim ter deixado ele sair do aeroporto com o caixão.
De
todo modo, a abordagem diferenciada que a série tem com o assunto já
é suficiente para fazer eu continuar assistindo. E, com o final
surpreendente que
tivemos nesse episódio, fiquei bastante ansioso para saber como se
desenvolverá o restante da série.
0 comentários:
Postar um comentário